domingo, 20 de maio de 2012

WF 200512 - 48 dividido por 79 = ?

Se eu pudesse retornar ao mundo acadêmico, certamente aprofundaria a minha tese sobre os mercados globais, incorporando à Macroeconomia, sobre a qual tratei, os conhecimentos que adquiri ao longo dos últimos anos no campo da análise técnica.
Muito provavelmente eu discorreria sobre o início de um novo ciclo "virtuoso" que, a meu ver, pode nascer da conjugação da adoção de políticas expansionistas, calibradas e administradas com o rigor e a responsabilidade impostas por uma política fiscal firme e responsável.

Como toda tese necessita estar fundamentada em uma sólida base teórica, nem sempre simples e direta, vou pular essa parte e partir para a minha interpretação / conclusão que, simplisticamente, tento traduzir no próximo parágrafo:
Assim como não existem verdades absolutas, dada a complexidade e interdependência das relações globais, nenhuma "terapia" econômica conhecida, administrada de forma isolada, seria capaz de endereçar, ao mesmo tempo e de maneira eficaz, os problemas de natureza fiscal e os de crescimento econômico experimentados por grande parte dos países que formam o hemisfério norte.

Neste caso, dado o precário estado de "saúde" dos países envolvidos, sómente a associação de mais de uma "terapia", administrado e acompanhado em regime de UTI, poderiam garantir a sobrevida e/ou cura dos enfermos.

Não resta a menor dúvida de que sequelas vão ser deixadas, efeitos colaterais advindos da medicação vão existir, mas, do ponto de vista terapêutico, somente a associação de mais de um "princípio ativo" (política) pode evitar a falência múltipla dos vários órgãos envolvidos.
Nesse sentido, vejo a eleição de Francois Hollande como um dos acontecimentos políticos mais importantes dos últimos anos. De um lado, sua visão expansionista, deve neutralizar o rigor e a inflexibilidade, até então impostos aos membros da Comunidade Econômica Europeia, pela dupla Sarkozy /Merkel, enquanto que, do outro, uma CEE politicamente unida em torno de um crescimento "sustentável" deve provocar uma alinhamento entre políticas e interesses Euro-Americanos, favorecendo um clima de estabilidade que pode induzir a um ciclo virtuoso de crescimento global.

Interessantemente, do ponto de vista gráfico, quando analiso as principais moedas e índices globais, também é isso o que vejo:

 Euro:


YM - DJI Futuro:



IBOV:


Contagens Preferidas - Mais Prováveis












Desdobramento mais Provável - Contagem B




















E, finalmente, respondendo à pergunta que deu origem ao título deste post:

IBOV - Período Impulsivo: 10/2002 a 05/2008 ~ 79 meses;
IBOV - Período Corretivo: 05/2008 a 05/2012 ~ 48 meses

Assim: 48/79 ~ 0,61 = 61% 

Eu sei perfeitamente que tem muito urso salivando, dando como certa uma derrocada global dos mercados, o que, de fato, pode acontecer.

Eu, contudo, como sou macaco velho, respeito os osciladores e essas "coincidências" de Fibonacci, fico esperto e atento para as eventuais oportunidades que possam surgir!!!

Abraços e bfs, MC

4 comentários:

Finanças Inteligentes disse...

Excelentes ponderações. Particularmente acho que até o segundo semestre deste ano podemos ter ótimas oportunidades no mercado.

Anônimo disse...

parabens pelo seu blog Marco! Estou sempre atualizando minha leitura pora aqui. Belo trabalho o seu.

Será que o tao esperando funda da decada, sera/foi feito agora em Maio?

abraço.

Anônimo disse...

parabens pelo seu blog Marco! Estou sempre atualizando minha leitura pora aqui. Belo trabalho o seu.

Será que o tao esperando funda da decada, sera/foi feito agora em Maio?

abraço.

Marco Correia disse...

Obrigado a ambos!

Se as projeções / contagens estiverem corretas, ao menos na teoria, assumindo tempo equivalente entre as ondas 1 e 5, deveríamos ter mais dois anos de movimento ascendente, contudo, eu não apostaria nisso!

Como as contagens só são definitivas quando estão do lado esquerdo do gráfico, prefiro balizar minhas decisões exclusivamente nos desdobramentos do oscilador, valendo-me do que aprendi com a teoria do Cardwell.

Abraços, MC